quarta-feira, maio 11, 2005

O e-ardina

Na revista Única, do Expresso desta semana, vem um artigo a relatar uma utilização muito interessante da internet.
Trata-se do Kiosk:

A ideia do Kiosk, que na essência é um sistema de distribuição de imprensa via satélite, é precisamente fazer viajar o conteúdo para o ponto de consumo, onde pode ser impresso em menos de dois minutos. Trata-se de uma rede na qual participam alguns dos principais títulos mundiais, do «Le Monde» (França) à «Gazeta Mercantil» (Brasil), que enviam diariamente o ficheiro com o jornal em suporte digital para a central de operações, que funciona 24 horas por dia. A informação é depois transmitida via satélite - com cobertura de 99 por cento do globo - para as máquinas de impressão automática.

«O equipamento elimina todos os constrangimentos logísticos e custos associados ao transporte que faz chegar o papel ao consumidor, disponibilizando informação ao viajante, onde quer que esteja, a um custo de 3,95 euros por jornal», adianta o responsável. Até agora, o EXPRESSO é o único jornal português participante, podendo ser impresso, no estrangeiro, nas máquinas disponíveis. Há negociações para a inclusão de outros três outros periódicos nacionais, um diário generalista, um de informação económica e um desportivo.

Para imprimir um dos 186 jornais, de 59 países e escritos em 32 línguas, basta seleccionar o título pretendido, colocar €3,95 em moedas na máquina e esperar cerca de dois minutos que o jornal seja impresso.


A nível mundial, a rede conta com 186 jornais, a maioria diários, de 59 nacionalidades e escritos em 32 línguas. E está permanentemente a aumentar. Confrontado com a eventual concorrência da Internet, Bernardo Claro da Fonseca é peremptório: «O consumo de notícias da Internet é interessante, mas não há nada como poder imprimir o jornal e levá-lo para ler onde se desejar».

Para o poder fazer, basta escolher o jornal que se pretende, pôr na máquina €3,95 em moedas, carregar no botão e esperar cerca de dois minutos pela saída do jornal.
Além da colocação de equipamentos deste tipo em hotéis, para servir, individualmente, os turistas que queiram ler o «seu» jornal, outro dos objectivos é a montagem de pontos de impressão de grandes quantidades de jornais, destinados a distribuidores e lojistas.

Neste caso, as máquinas terão um «software» que já permite a impressão a cores e em papel tradicional de jornal, ainda que no obrigatório formato tablóide, eliminando o eterno problema das sobras e dos erros de distribuição. Terão chegado os ardinas electrónicos?