Novo visual
Como se pode ver, fiz uma pequena mudança no nosso blogue. Falaremos sobre isso amanhã...
Blogue desta disciplina de Ciências da Comunicação da U. Algarve
Como se pode ver, fiz uma pequena mudança no nosso blogue. Falaremos sobre isso amanhã...
Sendo conhecida como a CNN do Médio Oriente, a Aljazeera sediada no Qatar oferece-nos uma visão das notícias segundo um prisma cultural diferente daquele a que estamos habituados. No entanto, a sua versão Inglesa apresenta mostra-nos uma óbvia apresentação Ocidental, para o nosso entendimento, das notícias e a apresentação das mesmas.
Tal como as suas congéneres ocidentais podemos encontrar publicidades sobre algumas actividades da Aljazeera (Aljazeera TV Production Festival) e de empresas privadas (Qatar Airlines). A utilização de inquéritos de opinião na forma de “Polls” é o primeiro sinal de interactividade com os internautas.
As notícias são divididas em várias secções:
News, Economy, Culture, Sci-Tech, Special Reports, Weather e Polls. Desta forma é permitido aos internautas seleccionarem as áreas do seu interesse a visitar, caso não tenham sido chamados à atenção pelas “Top News” apresentadas no centro da página.
Ao carregar em qualquer notícia são-nos oferecidas mais hiperligações cuja temática está associada à notícia em causa. É possível reenviar a notícia para um e-mail à nossa escolha, imprimi-la ou mesmo comentar o artigo através de um formulário que nos permite comunicar com o jornalista responsável. No entanto, não existem fóruns temáticos ou gerais, nos quais seja permitido trocar opiniões com os jornalistas e outros internautas.
Outro ponto em que a Interactividade não é aproveitada no seu melhor nível é notado através da ausência de Gráficos, animações em Flash ou vídeos. As fotografias são o único meio visual oferecido ao visitante.
A ligação entre os internautas e jornalistas é acessível através de um formulário cujos destinatários são a Aljazeera.net team, Marketing e Webmaster. (Your Feedback), São-nos fornecidos os endereços físicos da Aljazeera e os seus contactos telefónicos (Contact Us) sem oferecer os contactos directos dos jornalistas.
A História da Aljazeera não apresenta nenhuma interactividade, somente dados (About Aljazeera) tal como a página dedicada às frequências para captar o canal Aljazeera TV por cabo ou por satélite (Frequencies), ou mesmo os tarifários para o E-marketing (E-marketing).
A interactividade ainda está nos seus começos com a possibilidade de receber e-mails com notícias do nosso interesse (News Alerts) ou mesmo no telemóvel (Aljazeera Mobile).
Podemos concluir que mesmo oferecendo alguma interactividade o site da Aljazeera encontra-se ainda atrasado em relação aos seus concorrentes directos não usufruindo de todos os meios técnicos disponíveis ou da interrelação jornalistas/leitores não sendo realmente aproveitada. Ainda nos seus primórdios este site não apresenta interactividade suficiente para se apresentar como um Médium por si só mas sim, como uma transposição dos outros Media do canal Aljazeera.
No ciberespaço ainda existe muito para desenvolver e aprender tanto dos cibernautas como dos webmasters, num meio em constante evolução é urgente obter os conhecimentos certos para acompanhar a evolução. O universo virtual torna-se cada vez mais uma realidade que não podemos descuidar correndo o risco de perder a ligação a um mundo que nunca pára.
O jornalismo na “Web” apresenta-se como um compêndio de dados que junta o melhor de cada “velho” Medium: o ponderado e preparado da Imprensa, o som da Rádio e a Imagem em movimento da Televisão.
Mas será a Internet somente uma junção dos velhos dados apresentados num “remake” noticioso que já conhecemos? Creio que não, além da constante actualização dos conteúdos, o simples facto da interactividade ser possível dentro e fora dos Media acrescenta uma visão mais pública, relembrando a “ágora” grega onde cada um pode contribuir, desde que seja um “cidadão electrónico”. A existência de Hiperligações permite-nos desenvolver mais as notícias, nos aspectos que são do nosso interesse ou do nosso desconhecimento, de forma a reconstruir a realidade que por norma os outros Media falham por tempo, espaço ou mesmo opção. Com a explosão da Internet como Médium é-nos possível aceder a uma informação mais alargada, cujo conteúdo não se limita àquilo que nos é dado mas sim àquilo que conseguimos descobrir na rede.
Obviamente esse leque alargado está repleto de hoax e notícias tendenciosas referentes a um mesmo tema. Mas as notícias não são todas elas tendenciosas? Certo, essa conversa é mais para termos na aula de Ética e Deontologia. O verdadeiro desafio do webjornalismo é criar nos utentes o conceito de veracidade que os outros Media demoraram anos a criarem. A virtualidade própria do meio leva-nos a vê-lo como uma fácil manipulação, se não for associado a um grupo físico, cujo nome seja sinónimo de veracidade indiscutível.
A participação da população em geral na produção de notícias e o seu posterior consumo está a tornar-nos cada vez mais activos no mundo Real através do Virtual. A liberdade de palavra está em alta, sendo que mesmo quando “barrados” num determinado site podemos criar o nosso próprio blog ou fórum php com muita facilidade de forma a poder expressar o nosso descontentamento. O jornalismo de amanhã será construído por quem vive as notícias, sendo o papel dos jornalistas actuais o de seleccionar para nós aquelas que mais se amoldem aos seus habituais visitantes dos seus portais/jornais.
Desiludida. A palavra indicada para descrever a maneira como me sinto.
Desde à uma semana que tenho vindo a tentar encontrar bibliografia on-line sobre um tema que é curriqueiro no vocabulário dos estudantes: Semanas Académicas.
Para meu desalento, e apesar de saber que muito se fala das festas dos estudantes, verifiquei que nada existe no universo da Internet sobre tal tema. Busquei no tão prestigiado google, no tão afamado yahoo e até nos menos conhecidos scholar.google ou news.google, mas em vão.
Os únicos resultados de procura que obtive, restringiram-se somente a artigos provenientes dos meios de comunicação social. Artigos esses que não são, de todo, isentos de opinião por parte de quem os escreve e de quem os publica.
É de estranhar que nesta era da informação, em que tanto se escreve, fala, ouve e vê, nada exista de concreto acerca de um tema tão vulgar. Estudos publicados on-line, nem vê-los. Artigos de opinião, muito menos. Enfim... Tanto se fala sobre o tema, mas está visto que não passa de conversas de café. Não há nada que justifique aquilo que se diz. Não há estudos de campo que comprovem as "postas de pescada" que são mandadas para o ar nos meses em que as ditas Semanas Académicas decorrem.
Enfim... Gostaria de poder dissecar um pouco a forma como os resultados aparecem nos motores de busca, mas não foi mesmo possível, uma vez que os termos que usei para iniciar a minha busca não me levaram a lado nenhum. Fica então aqui, uma outra perspectiva das buscas on-line, a perspectiva das buscas frustradas.
Pois é amigos, parece que vou ter de discodar de vós, defensores das maravilhas do sholar google. Numa pesquisa pessoal, acerca de Mariana Otero, foi-me 1000 vezes mais fácil (isto para não exagerar) recorrer ao tradicional google do que ao scholar google, ou até mesmo ao news google. Lamento, mas até ao momento não me convenceu. Talvez numa próxima navegação!
O algarve tem um novo produto online. Seria um excelente objecto de estudo. Observatório do Algarve. Futuros "comunicólogos", estejam atentos às novidades do mundo da comunicação!
Hoje ao ver o Publico.pt, não deixei de reparar na mensagem a vermelho que aparecia (está na imagem em baixo), falando de uma tentativa de manipulação dos resultados de um inquérito. Que comentários vos suscita esta situação?
Quem, neste momento, não estiver inscrito no blogue envie-me um e-mail: lmpereira@ualg.pt.