quarta-feira, maio 25, 2005

Normas da edição do trabalho

Para edição do trabalho final poderão optar por uma das alternativas seguintes:

1. As normas sugestões do Civro de Estilo do curso de CC [ver].

2. A minha sugestão [ver].

Publicidade on-line

Estou a realizar um trabalho para a cadeira de Teoria e Prática da Publicidade subordinada ao tema Novos desafios e ameaças da publicidade on-line. No decorrer da pesquisa "descobri"que o investimento publicitário on-line atingiu os 9,6 mil milhões de dólares em 2004 (mais 33% do que em 2003), segundo a Interactive Advertising Bureau e a PricewaterhouseCoopers.
Os negócios, como diz o professor Luís, estão mesmo a mudar de rumo.

segunda-feira, maio 23, 2005

A blogosfera está a mudar os negócios

No suplemento Economia do Público de hoje, dá-se conta da influência da blogosfera nos negócios:
«Existem mais de nove milhões de blogs na web e nascem outros 40 mil todos os dias, definindo um novo espaço de comunicação para os negócios Dulce Furtado. Toda uma nova indústria de consultoria de marketing está a emergir por causa da proliferação dos web logs, com o propósito de guiar as empresas neste admirável - e espantoso - mundo novo, onde qualquer pessoa, com um computador e uma ligação à Internet, pode fazer-se ouvir perante enormes audiências.»

São ainda indicados três passos para pôr um negócio na blogosfera.

sábado, maio 21, 2005

III Jornadas da Comunicação da Universidade do Algarve

A 3ª edição das Jornadas da Comunicação da Universidade do Algarve (ver site e blogue) este ano centram-se em questões científicas e pedagógicas em torno dos novos ambientes tecnológicos de comunicação.

São três as actividades destas jornadas:

Encontro de Rádios Universitárias - 16 de Junho

I Curso de Verão - 22-24 de Junho
As Linguagens Fílmicas e os Novos Contextos de Comunicação e Ludicidade

Ciclo de Cinema e Comunicação Social - 2 a 16 de Junho

quarta-feira, maio 18, 2005

As coisas estão a mudar,

e a uma velocidade que chega a assustar. Por outro lado sinto-me como os meus pais no 25 de Abril: a assistir a uma revolução - esta bem mais tranquila!
Dêem uma espreitadela nesta notícia. Para os mais comodistas, deixo um pequeno excerto.
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"O jornal de língua inglesa The Portugal News lançou terça-feira o primeiro eNewspaper em Portugal (...) um novo formato electrónico do jornal, integramente idêntico à versão em papel. O serviço terá o custo de 5 euros mensais, sendo gratuito no primeiro mês de utilização. (...) Além do novo formato, a nova versão electrónica do The Portugal News permite aceder a um sistema áudio para deficientes visuais (...) trata-se de um sistema único através do qual os utilizadores têm a possibilidade de personalizar a sua leitura."
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A partir de dia 20, tudo isto estará aqui.

Sobre o ensaio de Daniel Dayan: A fabricação televisiva dos Monstros do Mediterrâneo

Monstros do Mediterrâneo parece-me uma expressão algo desajustada para um francês, especialmente se tivermos em conta que a França foi um dos expoentes máximo das execuções públicas, isto séculos atrás.
Penso que a questão do conflito israelo-palestiniano é parecida, em certa medida, à velha máxima: Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha? De facto, este conflito já leva várias décadas e a sua origem é tão antiga como os grandes feitos da Humanidade. Esta comunicação não trata das razões deste conflito, mas sim da forma como este é interpretado pelos media.
Acima de tudo trata-se de uma questão de imparcialidade, imparcialidade que parece não haver nos media franceses segundo Dayan, imparcialidade que é necessária no trabalho do jornalista e que aprece em vários códigos deontológicos.
Temos que tentar ver as imagens televisivas como uma realidade filtrada e compreender que nunca estamos na posse dos mesmo códigos que o indivíduo que filmou as imagens. A distância pode ser um entrave mas também pode ajudar a uma maior imparcialidade. Um israelita morto e um palestiniano morto podem não parecer a mesma coisa pelo simples facto de que o primeiro ataca com metralhadoras e o outro com pedras, pelo simples facto de que o primeiro ataca com tanques blindados e o outro morre para fazer explodir uma bomba. A morte é o que os une, tal como a sua condição. Ambos são pessoas, podem ter culturas diferentes, pontos de vista e mentalidades diferentes, mas são pessoas. Como pessoas que são devem ser respeitadas e os suas opiniões têm que ser julgadas com coerência.
As posições políticas podem influenciar os media, particularmente a televisão e condicionar as imagens que esta mostra. Só cabe à sociedade lutar pelos seus direitos e liberdades, lutar para que a censura não domine o que os nossos olhos vêem e crêem como verdadeiro.

A realidade do jogo e a realidade da vida

Serão os jogos apenas uma forma de entretenimento e de divertimento? Para mim a resposta é clara: não!
Entretenimento e divertimento podem ser as duas principais funções dos jogos, pelo menos as suas funções primitivas. No entanto os jogos evoluíram, o seu grafismo melhorou, tornou-se mais real, permitindo que o jogador recrie uma nova realidade que acaba por ser a sua.
Um exemplo básico são os jogos de corridas (ralis, fórmula 1, motas, etc). Através deste género o jogador pode tornar-se no melhor piloto do mundo. É assim possível que ele reproduza nos jogos o que não pode fazer na vida real, mas também é possível que aconteça o inverso, que o virtual se mude para a realidade.
Esta mudança pode ser perigosa em jogos como Final Fantasy. Relembro o caso de um jovem espanhol que se achava parecido com a personagem principal deste videojogo e vai daí esquartejou várias pessoas com a sua espada de samurai. No entanto, mesmo em jogos violentos podem haver vantagens. Este é o exemplo do Tekken 3. Neste videojogo de combate existem vários lutadores. Um deles luta com um estilo muito parecido à capoeira, o que permite a um indivíduo que pratique esta modalidade ver novos movimentos que pode vir a fazer.
The Sims. Este é o título de um videojogo que recria a vida real. Nele podemos fazer tudo o que fazemos no nosso quotidiano, trabalhar, ouvir música, cozinhar, comer, arrumar a casa, uma grande variedade de actos que todos os dias fazemos naturalmente. Este videojogo permite ao jogador criar a sua própria personagem e controlá-la como se de ele próprio se tratasse.
Estes são alguns exemplos de videojogos que podem passar à realidade, mas devo ainda salientar a característica didáctica e educacional dos videojogos. Tal como jogamos à apanhada em crianças, às escondidas, saltamos e corremos, também há videojogos que melhoram as nossas capacidades físicas e mentais.
Faz tudo parte de um processo educativo que se desenrola desde a nascença até ao momento da nossa morte.

A Fusão das Grandes Invenções

Em primeiro lugar vou falar das dificuldades. Considero que a desejada interactividade é, acima de tudo, difícil de implementar, quer pela alta tecnologia utilizada, quer pelas dificuldades em adaptar essa tecnologia ao dia a dia. Dou um exemplo para melhor ser entendido. A rádio digital. Esta nova rádio traz muitas vantagens, particularmente porque revela melhor recepção, mas há um grande entrave. É sabido que muitas pessoa ouvem rádio apenas enquanto conduzem, pois é neste ponto que as dificuldades são maiores. Os veículos ainda não estão equipados com esta tecnologia e isso, provavelmente, dependerá das grandes construtoras.
No caso dos telemóveis, a denominada terceira geração já está aí. Penso que agora é só uma questão de tempo para que esta se consolide na nossa sociedade.
O caso da televisão interactiva é, para mim, bem mais complexo. O facto de existir uma tendência para a convergência dos media é bem visível quer através da televisão, quer através das consolas. Cada vez mais vemos a Internet ligada tanto à televisão como às consolas. O mesmo se passou quando os telemóveis foram equipados com as suas “máquinas fotográficas”.
Cada vez mais compramos um telemóvel não apenas para telefonar, enviar e receber mensagens, mas sim pelas funcionalidades extra: fotografia, vídeo, jogos, agenda, rádio, etc.
Creio que daqui a uns anos será comum jogarmos um qualquer jogo de vídeo na televisão, usando como plataforma uma consola que nos permite jogar em rede através da Internet. Afinal, esta não é uma realidade tão distante como à primeira vista pode parecer.

A Era dos Blogues 2

Tal como já tinha referido na minha post anterior, os blogues têm diversos perigos.
Em primeiro lugar não há nenhuma organização que controle os blogues (pelo menos que eu saiba). Como não há nenhum mecanismo de defesa, o indivíduo pode usar a sua liberdade com “más intenções”. Os blogues podem servir para divulgar conteúdos que aos olhos da nossa sociedade parecem proibidos. É o caso da pornografia, pedofilia, ou mesmo temáticas bélicas como o são instruções para fabrico de bombas e outra qualquer arma de guerra, funcionando deste modo como um “ajudante do terrorismo”.
Por outro lado os blogues podem constituir um ataque à privacidade das pessoas. Imagine-se um blogue utilizado por um grupo de amigos. Não é difícil imaginar que podem surgir problemas com o que é dito sobre determinada pessoa ou situação, tal como podem surgir confusões com a forma como algo é dito. Este casos devem-se à dificuldade de expressão de sentimentos via Internet, apenas são perceptíveis quando devidamente explicados.
Agora deixo uma opinião muito pessoal. Os blogues têm vantagens comunicacionais, mas este é para mim o ponto negro deste instrumento. Os blogues contribuem (pelo menos podem) para um baixo conhecimento do português, pois é comum vermos utilizadas abreviaturas nos meios electrónicos (que = k). A degradação da língua também acontece porque se reduz a forma de comunicação mais tradicional, a fala.
O mesmo acontece nos telemóveis com as mensagens (SMS). A dificuldade surge quando o receptor de uma dada mensagem não conhece os códigos que lhe permitem entender essa comunicação.
Estes são alguns dos problemas dos blogues. Há mais, certamente, mas as vantagens deste meio são tão grandes que apesar de tudo penso que vale a pena correr o risco.

A Era dos Blogues

No início do século XXI proliferam os blogues. Estes utilizam a ligação via Internet e exploram novas possibilidades de comunicação, assumindo-se como um excelente veículo da liberdade do indivíduo.
Os blogues podem servir várias temáticas, podem ser de cariz pessoal, cultural, político, etc. Não é difícil encontrar um blogue de um grupo de amigos que se conhecem há vários anos e que têm gostos semelhantes, bem como não é difícil descobrir um blogue que apoie uma determinada facção política.
Nos termos desta cadeira, cabe salientar blogues que privilegiam a área da comunicação. De facto, os blogues permitem que se discutam temáticas que habitualmente não são referidas no dia a dia, quer porque não são interessantes, quer pela dificuldade em discuti-las na praça pública.
Mas mais uma vez em tudo o que é bom também há coisas más. A mesma liberdade que se atribui aos blogues também pode funcionar como condicionante. Os conteúdos não são controlados e os blogues podem servir para a proliferação de conteúdos perigosos, mas neste campo as características culturais condicionam o que pode ou não ser perigoso.
No entanto, considero que o acesso às mais diversas opiniões, das mais diversas personalidades, é a grande mais valia dos blogues. Neles temos acesso às considerações dos grandes pensadores do nosso país (Abrupto, Ponto Media, Jornalismo e Comunicação) e também nos podemos divertir um pouco (Gato Fedorento).

A Era dos CD`s e dos DVD`s

Tanto o cd-rom, como mais recentemente o dvd, são dispositivos que revolucionaram a forma de armazenarmos informação. A chegada destes utensílios permitiu uma maior capacidade de armazenamento, bem como a possibilidade de guardarmos texto, imagem, som, um sem fim de formatos.
De facto, a revolução dos cd`s e dos dvd`s não se limita ao armazenamento. A passagem de informação também saiu facilitada. Estes formatos podem conter livros inteiros, o que só por si, em termos de espaço é muito vantajoso, pois um simples cd ou dvd pode conter uma dezena de livros em formato de hipertexto, facilitando o transporte desses dez livros. Imaginemos daqui a dez anos um estudante do ensino básico a ir para a escola com o seu cd e não com a mochila cheia de livros.
Quero agora destacar um produto que mostra ter estas vantagens. Trata-se da Diciopédia 2003 em formato de cd, num conjunto de quatro cd`s. Só para citar algumas das capacidades desta Diciopédia, ela possui vários dicionários, atlas, conteúdos multimédia, enfim, uma enormidade de informação que na sua forma impressa encheria a estante de qualquer pessoa. A facilidade com que acedemos à informação neste formato é também impressionante, bastando para tal fazer uma pesquisa com as que se fazem em qualquer motor de busca da Internet.
Muito mais do que uma questão de espaço e tamanho, a vantagem destes formatos (cd e dvd) reside na sua multiplicidade de formatos, conteúdos e informação.

Pesquisas Mais Exigentes

Pesquisar na Internet pode parecer uma tarefa fácil e em certa medida até é assim. De facto não é difícil pesquisar, o problema surge quando deparamos com uma enormidade de opções. Nestes casos só um bom conhecimento da matéria pode ajudar a filtrar a informação e pôr de parte o que não é necessário. Quando pesquisamos conceitos tão variados como multimédia, filosófico, saúde, ou outro qualquer, é comum que a nossa pesquisa atribua milhares de opções e torna-se imprescindível fazer uma pesquisa mais exigente, mais minuciosa.
Para levar a cabo essa tarefa podemos utilizar várias ferramentas, mas nos dias que correm têm-se desenvolvido novas opções e esses são os casos de duas ferramentas do Google: scholar.google.com e news.google.com.
Com estes instrumentos o utilizador pode fazer uma pesquisa mais elaborada, específica e concreta que lhe permitirá alcançar melhores resultados. Ao filtrar a informação estaremos a poupar trabalho a nós próprios e o trabalho final será, obviamente, facilitado.

O Ataque das Publicações On-Line

O mundo do jornal evoluiu muito desde a chegada da Internet. Jornais tão importantes no panorama nacional como o Público, Expresso, Jornal de Notícias, Correio da Manhã, ou mesmo os desportivos, A Bola, Record e O Jogo voltaram-se para os meios de comunicação electrónicos.
Mas estes jornais não se limitaram a passar o seu conteúdo para este novo meio. Muitos destes jornais possuem redacções para a publicação on-line, redacções independentes da “redacção-mãe”.
As novas potencialidades que a Internet permite utilizar também beneficiam as publicações on-line: o acesso às edições anteriores é um dos factores que eu acho essencial, isto para além das pesquisas que se podem fazer neste meio.
Mas o fenómeno dos novos meio electrónicos também proporcionou uma nova “espécie”, as publicações que são exclusivamente on-line. Volto a dar exemplos: Diário Digital, Infodesporto, Algarve Portal.
Estes três exemplos são publicações meramente on-line, mas que se actualizam com grande frequência, mais até do que muitas das publicações escritas que passaram ao meio electrónico.
Por outro lado, estes casos mostram uma maior facilidade de navegação com as temáticas claramente mais visíveis e de fácil acesso. Assim torna-se mais fácil procurar uma determinada informação, seja ela da área económica, política, cultural ou até desportiva.
Como se pode ver, a Internet permite, pela sua constante actualização, o aparecimento desta nova espécie de jornais, os jornais on-line que pelo menos complementam a informação das publicações escritas.

terça-feira, maio 17, 2005

Distribuição dos seminários pelos grupos

Aqui estão as marcações feitas na nossa última aula:
19 de Maio
8:30 - Website "As Relações Públicas"
9:10 - Cd-rom "20 anos de ESE/UALG"
9:40 - Website "Processo de Bolonha na UALG"

20 de Maio (sexta-feira, sala 102)
10:30 - Cd-rom "Publicidade no séc.XXI"
11:10 - Blogue "A ESE"
11:40 - Blogue "Secção Autónoma dos Estudantes Africanos da UAlg - SAEAUalg"
12:30 - grupos que não se inscreveram: Forum "Ciências da Comunicação"; Blogue "Curso de Ciências da Comunicação"; Website "CICCOM"

02 de Junho
8:30 - Website "Eventos Culturais na ESE"
9:10 - Webjornal "Ualgnet"
9:40 - Website "Actividades extracurriculares na UALG"

segunda-feira, maio 16, 2005

O correio mais rápido do mundo

"Querida mãe, Querido Pai, então que tal? (...)"
Esta música do grupo Cabeças no Ar, apesar de ter poucos anos, já não retrata a realidade dos dias de hoje. Se pensarmos bem, a última vez que pusemos uma carta no correio foi... Pois! Nem nos lembramos. Cartas? Só mesmo as contas da àgua e da luz que não falham e nos fazem recordar que os marcos do correio e as nossas caixas co correio ainda existem.
Os nossso dedos já não criam calos de lado de tanto escrever e apoiar a caneta sempre no mesmo dedo. Os nossos calos são agora na ponta dos dedos com que teclamos todos os dias no nosso PC.
Já não compramos aquelas folhas cheirosas para mandar uma carta carinhosa a alguém. Já não mandamos postais de parabéns escritos à mão, feitos a cartolina ou comprados na papelaria da esquina.
Mandamos, sim, postais animados e com som que sacamos da Internet e enviamos rapidamente por e-mail. São mais rápidos e estão mais à mão de semear.
E quando a caixa de mails do nosso destinatário está cheia... Que drama! " E Agora o que faço?"
Já não somos nada sem o nosso e-mail...

Vidas à parte...


Viver uma realidade que não é a nossa, nem que seja por alguns momentos, é muito aliciante. Conduzir um carro de topo de gama a alta velocidade, ter às nossas ordens um batalhão de soldados, ter filhos, amigos e mil e uma namoradas… Tudo isto equivale a ser uma nova pessoa. E tudo isto é possível com um simples jogo de computador ou de consola de vídeo.
E depois vem o vício. Passar o dia a contar os minutos que ainda faltam para ficar horas a olhar para o computador, tentando passar para o nível seguinte e ser o senhor do jogo. Tudo isto para fugir à realidade. Tudo isto para ser alguém diferente.
Mas será que vale a pena? Abdicar do convívio com os amigos, não prestar a devida atenção ao trabalho, ao estudo, deixar de fazer as coisas triviais do dia-a-dia para dedicar tempo infinito aos jogos, às vidas criadas nos jogos, às vidas que não são as nossas.
A esta altura, Willy Higinbotham dá voltas na sua sepultura à custa da “droga” que criou nos anos 50. Esta droga que hoje prende miúdos e graúdos horas sem fim, começou por ser um simples jogo de ténis que tinha como objectivo, não só incentivar as pessoas a visitarem o Brookhaven National Laboratories, mas também não os deixar dormir enquanto aguardavam pela entrada no laboratório.E vejam as voltas que esta história deu…

Jogos, crianças, adultos, estupidificação

"À medida que os seres humanos se confundem cada vez mais com a tecnologia e uns com os outros através da tecnologia, as velhas distinções entre o que é especificamente humano e o que é especificamente tecnológico tornam-se mais complexas. Estaremos a viver uma vida no ecrã ou dentro do ecrã?"
by Sherry Turkle, 1995
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Tenho um sobrinho de 6 anos que gosta de jogar "computador". Deverá ser normal, porque todas as crianças que conheço jogam "computador". Não deve ser grave, porque os adultos, pais dessas crianças, também jogam "computador". Ou playstation. A verdade é que toda a gente joga. Nada de mais, não fosse o meu sobrinho não conseguir distinguir o real do virtual. No seu jogo preferido, um macaco tem de apanhar umas canecas de cerveja e bebê-las. É assim que ganha "pontos" para os seguintes níveis. Há dias, o sobrinho queria um copo de vinho. "Se o macaco pode beber cerveja eu posso beber vinho". Pena que os pais do meu sobrinho não percebam que o jogo de computador não serve apenas para a criança não chatear enquanto roda o DVD na sala. O jogo não serve apenas para o manter distraído e não aborrecer o irmão mais novo. O jogo até tem um intuito didáctico. (tem?) Quando não orientado, não tem.
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A realidade e o virtual voltam a confundir-se e, mais uma vez, as principais "vítimas" são mesmo as crianças. Facto que não exclui do grupo de risco os adolescentes ou até mesmo os adultos. Exemplificativo deste tipo de situação pode ser o caso de um espanhol de 16 anos, José Rabadán, que assassinou com uma espada de samurai o pai, a mãe e a irmã. Segundo Custódia Pais "A explicação parece estar na tentativa de imitação da sua personagem favorita, Squall Leonheart, 17 anos, o justiceiro de "Final Fantasy VIII" (um dos mais populares jogos-vídeo da PlayStation) que liquida todos os inimigos com a sua longa espada de samurai. A identificação de José com esta personagem virtual passou não só pelo copiar da aparência física, como das próprias atitudes e comportamentos.)"
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As novas tecnologias têm de ser sempre acompanhadas de educação, quer falemos de internet, televisão digital, jogos interactivos, telemóveis de 3ª geração ou CD's-Rom... Caso contrário, teremos milhares de utilizadores das novas tecnologias e um número interminável de utilizadores ignorantes. Pode ser muito perigoso.

domingo, maio 15, 2005

confidências on-line

Acabo de ver na televisão um programa, do qual participam dois psicóloos, em que fala de homossexualidade. Então o que passa é que alguém descobriu que era homossexual e a primeira pessoa a quem contou foi a uma amiga através do messenger. Pergunto-me então, será que se não existisse o messenger o amigo teria telefonado á amiga, ou teria ido ter com ela para lhe contar? Provavelmete não. A comunicação via internet permite a tal interactividade que, de hoje em dia, substitui outros meios. Permite-nos dizer o que queremos sem o termos de verbalizar, sem mostar a cara e acreditem que esta é uma realidade que fez muitos "sairem da toca". Conversas difíceis, dar a cara, carregar o telemóvel, alguém ouvir as nossas conversas, tudo isto desaparece, mas não desaparecerá também um bocadinho de humanismo?!

sexta-feira, maio 13, 2005

Convergência dos media

Se é verdade que os meios tradicionais (televisão, rádio, jornal) dificilmente se extinguirão, verdade será também que o panorama actual nos conduz à convergência dos media. A evolução tecnocientífica impele-nos no caminho da fusão e apresenta-nos inúmeras vantagens até então impensáveis. Homebanking, netshopping, voz na Net, dados através de plataformas digitais, intercast, webcast, Web-TV, etc, são conceitos que cada vez mais farão parte do dia-a-dia de todos nós.
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Através da leitura deste documento, de Francisco Rui Cádima, descobri que em 1997 veio a público um documento que pretende regulamentar e orientar a utilização dos novos meios de comunicação. O "Livro Verde da Convergência" explica as vantagens, os perigos e os novos desafios que se apresentam aos meios de comunicação social, alertando para a necessidade de "apanhar o comboio da europa". Incrível é também a importância dada à questão económica. Será impossível pertencer à futura Europa dos 25 sem a inovação tecnológica aplicada à comunicação. conforme Cádima no mesmo texto, "Os desafios para a sociedade europeia destes novos serviços e conteúdos são de enorme relevância, nomeadamente porque a integram mais rapidamente num processo global da economia e do comércio electrónico."
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Mais uma vez, e lembrando que esta disciplina se intitula "Pedagogia dos Media", a questão da educação para os media continua a revelar-se o calcanhar de aquiles dos mentores do digital. A educação e a formação para a convergência dos media são de facto essenciais para que os europeus possam dominar com sucesso a nova era digital. Segundo Cádima, "o relatório do Grupo de Alto Nível [sugere] que os Governos nacionais concedam mais importância à educação em matéria de meios de comunicação social nos programas escolares, desde os primeiros anos de aprendizagem".
Os últimos dez anos são a prova de que pouco ou nada se fez neste sentido. Talvez seja por isso que muitos possuem um telemóvel de 3ª geração e não conheçam as suas potencialidades.
Julgo que já é tempo de aceitarmos o caminho da convergência dos media como algo natural e criador de novas mentalidades e ideologias. Estou convencida que estamos prestes a assistir a uma nova revolução tecnológica. E fico contente por fazer parte desta geração digital.
Nunca o digital poderá substituir o tradicional, mas será sempre interessante assistir ao "duelo" que se vai travando.
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E só para que conste:
"CONVERGÊNCIA significa a conjunção de 3 áreas: telecomunicações, media e informática, possibilitada pela tecnologia digital. A mudança de um paradigma analógico para um digital é simbolizado por uma linguagem multimédia de fusão texto-som-imagem tratada digitalmente e canalizada pela Internet. A redefinição de fronteiras entre domínios tradicionais da comunicação mediática (jornalismo e publicidade) e não mediática (educação) é um dos efeitos de novas estratégias empresariais e novas tecnologias e rotinas profissionais".
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by Fernando Cascais

quarta-feira, maio 11, 2005

O e-ardina

Na revista Única, do Expresso desta semana, vem um artigo a relatar uma utilização muito interessante da internet.
Trata-se do Kiosk:

A ideia do Kiosk, que na essência é um sistema de distribuição de imprensa via satélite, é precisamente fazer viajar o conteúdo para o ponto de consumo, onde pode ser impresso em menos de dois minutos. Trata-se de uma rede na qual participam alguns dos principais títulos mundiais, do «Le Monde» (França) à «Gazeta Mercantil» (Brasil), que enviam diariamente o ficheiro com o jornal em suporte digital para a central de operações, que funciona 24 horas por dia. A informação é depois transmitida via satélite - com cobertura de 99 por cento do globo - para as máquinas de impressão automática.

«O equipamento elimina todos os constrangimentos logísticos e custos associados ao transporte que faz chegar o papel ao consumidor, disponibilizando informação ao viajante, onde quer que esteja, a um custo de 3,95 euros por jornal», adianta o responsável. Até agora, o EXPRESSO é o único jornal português participante, podendo ser impresso, no estrangeiro, nas máquinas disponíveis. Há negociações para a inclusão de outros três outros periódicos nacionais, um diário generalista, um de informação económica e um desportivo.

Para imprimir um dos 186 jornais, de 59 países e escritos em 32 línguas, basta seleccionar o título pretendido, colocar €3,95 em moedas na máquina e esperar cerca de dois minutos que o jornal seja impresso.


A nível mundial, a rede conta com 186 jornais, a maioria diários, de 59 nacionalidades e escritos em 32 línguas. E está permanentemente a aumentar. Confrontado com a eventual concorrência da Internet, Bernardo Claro da Fonseca é peremptório: «O consumo de notícias da Internet é interessante, mas não há nada como poder imprimir o jornal e levá-lo para ler onde se desejar».

Para o poder fazer, basta escolher o jornal que se pretende, pôr na máquina €3,95 em moedas, carregar no botão e esperar cerca de dois minutos pela saída do jornal.
Além da colocação de equipamentos deste tipo em hotéis, para servir, individualmente, os turistas que queiram ler o «seu» jornal, outro dos objectivos é a montagem de pontos de impressão de grandes quantidades de jornais, destinados a distribuidores e lojistas.

Neste caso, as máquinas terão um «software» que já permite a impressão a cores e em papel tradicional de jornal, ainda que no obrigatório formato tablóide, eliminando o eterno problema das sobras e dos erros de distribuição. Terão chegado os ardinas electrónicos?

A Sonaecom e a TV pela Net

No suplemento Computadores do Público de segunda-feira, refere-se que A Sonaecom quer disponibilizar centenas de canais de televisão usando a Internet por banda larga já disponível em milhares de lares. Coloca-se, todavia, um problema que tem a ver com os conteúdos...

Blogues do Universo UAlg

Encontram-se na barra lateral ligações para blogues ligados à UAlg, isto é, de professores, alunos, cursos, disciplinas, investigação, indiciduais, pessoais, colectivos...
Foram incluídos todos os blogues que foram sugeridos pelos alunos desta disciplina, bem como outros que encontrei. Não foi feita nenhuma selecção, podendo o seu conteúdo conter elementos violentos.
Se conhecer mais blogues ligados ao universo UAlg, envie-me p.f. essa indicação para lmpereira@ualg.pt.

Trabalho de Grupo Fórum Ciências da Comunicação

RESUMO - Na era dos blogues optámos por criar um fórum PHP para o curso de Ciências da Comunicação. Ao longo do Semestre temos verificado vários prós e contras dos weblogues daí que, consideramos que um fórum continua a ser mais credível e completo, tratando-se, neste caso, da criação de um espaço interactivo onde todos alunos e docentes de Ciências da Comunicação poderão expor dúvidas, sugestões, conselhos, bibliografias, actividades extra-curriculares e questões de interesse público.
O fórum tenciona estar aberto não só aos actuais alunos mas também aqueles que já se encontram no mercado de trabalho e poderão ter muito a dizer aos estudantes.
Decidimos passar do papel para o digital pois consideramos que este projecto é uma mais valia para o curso.
O PHP é uma ferramenta cujas possibilidades permite mais interacão entre os intervenientes além de oferecer uma maior separação entre tópicos.


Cristiano Fernandes
Natacha Sampaio
Patrícia Fonseca
Tânia mendonça
http://ccomunicacao.phpbbweb.com/

O Fórum está em obra, mas já on-line, façam o registo e críticas - construtivas - para que possa ser melhorado!

domingo, maio 08, 2005

Interactividade:Habermas sonhou e a internet aconteceu!!!

Nos primórdios das suas teorias, Habermas acreditava que o Espaço Público podia e devia ser "um fórum independente do Estado e da economia, peremitindo o acesso livre a qualquer cidadão e sem qualquer tipo de censura, onde se poderá discutir ideias ou interesses em comum". Muitos o consideraram utópico, ele próprio, atravessando uma fase mais negativista, colocou em causa essas suas ideias, mas a verdade é que aconteceu. A Internet veio permitir uma interactividade de tal ordem, que se tornou esse tal fórum livre de discriminações. Aqui não há classes, não há raças, não há poderes e aqui não há passado.
Se há ou não um crescente espírito crítico, tenho as minhas reticências, devido ás tão faladas questões da veracidade e do rigor ( que se colocam também no jornalismo on-line), mas que o Mundo se tornou mais pequeno e mais aberto a todos, lá isso tornou.

sábado, maio 07, 2005

O jogo começou, vou-me embora!

Nunca fui uma grande adepta dos vídeo jogos, talvez por isso tenha alguma dificuldade em falar neles. Nunca fui uma jogadora e acho que nunca quis ser por ver a obessessão vivida pelos meus queridos amigos. Horas e horas e horas á frente do computador.Noites, dias de praia, conversas, passeios de bicicleta trocados pelos vídeo jogos. De repente senti-me fora da dimensão de alguns, as conversas eram do género: "épa e já viste, se atropelares uma grávida os pontos são a dobrar". Mas o que era aquilo, os meus amigos estavam transformados em assassinos virtuais e aquilo dáva-lhes imenso gozo! Nunca consegui perceber. Menos ainda percebo qual será a funçao pedagógica e educativa, já para não dizer física e intelectual. As tradicionais brincadeiras das crianças são trocadas por tardes fechados num quarto, de preferência com pouca luz, "senão não vejo bem o ecrã prima". Ler tornou-se uma "verdadeira seca", quando se tem um jogo novo. E os jogos em rede entre amigos dentro da mesma casa... Tenho que dizer que esta realidade é quase surreal para mim! Não consigo ver nada de bom.
No entanto tenho de tirar o chapéu ás empresas que colocaram no seu site um joguinho muito suave e bastante viciante, imagino aquela grande percentagem de viciadissímos em jogos, devem ter adorado a ideia e de certeza que divulgaram a muitos amigos. Excelente maneira de fazer publicidade

sexta-feira, maio 06, 2005

Projecto: 20 anos da ESE/UALG

Ramo de Relações Públicas/Comunicação Empresarial


Grupo:

Dora Agapito nº 21 135 dora_agapito@clix.pt
Dora Gomes nº 21 134 dc_gomes@iol.pt
Natércia Cordeiro nº 21 826 Nat_sofia03@portugalmail.pt

Título: 20 anos ESE/UALG

Resumo: Este CD-Rom tem como ojectivo dar a conhecer a existência dos 20 anos da Escola Superior de Educação de Faro à comunidade académica e a quem tenha interesse neste Estabelecimento de Ensino. A sua história, estrutura, meio envolvente, serviços, fotografias, cursos e recursos humanos são aspectos a abordar neste projecto.

quinta-feira, maio 05, 2005

Datas Importantes

[até 9.maio] Publicar mensagem e título do trabalho
Postarem uma mensagem indicando o título (ainda que eventualmente provisório) e um resumo do trabalho, referindo no final todos os membros que constituem esse grupo e respectivo e-mail. Por exemplo:
António Campo – acampos@mail.pt
Carla Pereira – carla_pereira@hotmail.com



[até 16.maio] Entregar o portfolio
(deixar no meu cacifo)

1. O portfolio é individual, apesar de poder contemplar trabalhos realizados em grupo.

2. Entregar o conjunto de folhas A4 agrafadas apenas.

3. A primeira página deve conter o nome completo, o número, a vertente, o e-mail e uma fotografia (de preferência, não colada).

4. Para imprimir do blogue faça o seguinte: em cada uma das mensagens publicadas, clique na hora, e depois seleccione com o rato desde a data até final (incluindo comentários) e, em imprimir, escolha imprimir selecção.

5. Pode também juntar mensagens onde tenha feito comentários.

6. A ordem dos trabalhos deve ser a seguinte: do mais antigo para o mais recente.

7. Em cada mensagem deve vir a indicação do trabalho a que se refere. Essa indicação pode ser manuscrita, no canto superior direito, a saber:
- conceitos
- jornais on-line
- pesquisa
- cd-rom e hipertexto
- blogues 1 (da universidade)
- blogues 2
- tv interactiva e telemóveis
- jogos
- e-mail (só o contributo pessoal)
- mulheres e os media

8. Facultativo: quem quiser pode fazer uma brevíssima conclusão final.



[9.junho] Entrega do trabalho final
Entrega dos trabalhos com brevíssima (5 minutos) apresentação à turma.

Utilização do correio electrónico

[manipulei a data de maneira a que esta mensagem apareça sempre em 1º lugar até à próxima aula]

A utilização do e-mail é um dos factores que mais tem contribuído para a divulgação da internet. No entanto, esta ferramenta nem sempre é utilizada adequadamente; sendo que a cada passo surgem novas possibilidades mas, sobretudo, novos perigos.
Assim, proponho que cada um refira potencialidades (não óbvias) e, sobretudo, cuidados a observar e perigos a evitar na utilização do correio electrónico.

Quem esteve na aula já o fez, e encontra-se de seguida. Quem não esteve na aula, deverá, em forma de comentário a esta mensagem, deixar o seu contributo (podem complementar alguns dos aspectos referidos, mas não repeti-los). Há ainda muitos aspectos a referir, tão, ou mais, interessantes, quanto os que se seguem.

» ter uma conta exclusiva para os registos on-line – Cristiano Fernandes

» na utilização de computadores públicos, ter o cuidado de sair da conta – Miguel Soares

» ter o cuidado de esconder os endereços de e-mail quando se envia uma mensagem para várias pessoas – Dora Gomes

» possibilidade de, devido a vírus ou outros problema técnicos, se gerarem mensagens involuntárias ou de se duplicarem– Baessa Barros e Ademar Dias

» não descarregar os anexos de contas desconhecidas (e muito cuidado mesmo nas conhecidas) – Nicole Silva

» ter em conta que um e-mail pode ser interceptado, sobretudo quando tem anexos, sobretudo, quando tem documentos pessoais – Filipa Moreira

» não abrir e-mails SPAM – Cláudia Guerreiro

» possibilidade de enviar/receber ficheiros de vários formatos para qualquer parte do planeta (onde haja um computador e ligação à rede) – Ana Lucas e Lídia Gonçalves

» cuidados a observar na linguagem utilizada: parcimónia nas abreviaturas, construção frásica correcta/inteligível – Natacha Sampaio

» tentar personalizar os e-mails enviados – Tânia Mendonça

» ter a noção de que os filtros e os antivírus não conferem uma protecção total – Márcia Jesus

» possibilidade de e-mails importantes serem automaticamente considerados lixo electrónico ou até mesmo SPAM – Cláudio Santos

» ter alguma relutância em dar / publicitar o endereço de e-mail – Natércia Cordeiro

» cuidados na escolha do endereço electrónico – Vera Conceição

» seleccionar as mensagens “impessoais” a reenviar aos nosso contactos – Cristina Elói

segunda-feira, maio 02, 2005

Já inventaram o videotransporte!!!!


Os jogos de vídeo on-line permitem uma interacção constante com outras culturas, outras pessoas que, na maioria das vezes, não conhecemos. De facto, podemos jogar com qualquer pessoa em qualquer ponto do mundo. Como excelente forma de passar os tempos-livres, os jogos de vídeo transmitem-nos a sensação de realidade, em que a pessoa acaba por se perder no virtual, entrando no jogo não através do teletransporte, mas através do "videotransporte"
O fascínio dos jogos de vídeo podem provocar a dependência. Assim, devemos estar atentos aos perigos que possam surgir destes, dado o grande realismo dos mesmos.
Contudo, os jogos de vídeo também podem ser excelentes formadores. Através dos videojogos podem-se aprender: valores; diferentes formas de resolver um problema; como combinar diferentes símbolos, artefactos, …, para atingir um objectivo; aprender como usar as diferentes habilidades para resolver uma tarefa, entre outros.
Desta forma, os vídeo jogos tornam-se veículos extremamente poderosos constituindo uma forma poderosa de transmitir mensagens de sensibilização. Tal como acontece com os sites que vimos em aula.

“Tagging”: A nova moda na Internet

A saber!

Os tags são etiquetas electrónicas que as pessoas podem colocar nas fotos, artigos, musicas, vídeos que encontram na Internet, través do site del.icio.us.
Com o del.icio.us as pessoas podem pôr etiquetas em qualquer site ou link que queiram. Assim, quando mais tarde quisermos voltar a visitar a página on-line o seu acesso será mais facilitado. A facilidade com que podem ser partilhados entre as pessoas é uma mais valia do serviço. Constam-se que, existem mais de 85.000 utilizadores deste serviço que, actualmente, é gratuito. O serviço está a ter uma muito boa aceitação pelos cibernautas e a sua expansão está a ser cada vez mais rápida.
O tagging representa uma nova forma de abordagem na organização e busca da informação on-line. No fundo, funcionam como post-its virtuais que estão a trazer um novo tipo de ordem ao caos reinante na Internet.

Telemóvel ou TV !?

Olhar para a televisão, olhar para o telemóvel!? Será que é assim um dilema tão grande nos dias que correm!.
Em tempos Marshall Macluhan falou-nos do grande poder da TV, aproximando povos, derrotando as barreiras temporais e espaciais. Dividiu os meios de comunicação em formas «quentes»(rádio, cinema e imprensa) e em formas «frias» ( como a tv e o telefone).
As formas «quentes» exigiam menor participação da parte do público que os «frios».
Se Macluhan tivesse assistido às revoluções tecnológicas, se visse em que se transformou o "seu" telefone ficaria surpreendido com a evolução. Hoje em dia um telemóvel de terceira geração pode-nos permitir fazer fazer chamadas em qualquer local, aceder à internet, ver televisão e até mesmo vermos a pessoa com quem estamos a falar.
Posto isto, é razão para dizer: fiquem lá com a televisão!

Mutitíssimo grave! A net é mesmo mt perigosa!!!

Caros colegas! Queria aqui partilhar convosco uma situaçõa de fraude, que feliz ou infelizmente, descobri muito recentemente. Trata-se de uma suposta organização de voluntariado, com as melhores intenções. Para quem se interessa por causas humanitárias e quer decididamente ajudar os que vivem em condições de pobreza extrema em países de terceiro mundo, muito facilmente pode "papar" este site e increver-se nesta organização, supostamente, não governamental. Este foi o, quase, caso de uma pessoa que me é muito próxima, a uns dias de embarcar nesta aventura, pela qual exigiam 4ooo euros por uma falsa formação. Ora bem, pagar para ser voluntário?!!Desde quando???! Viajar para África de um momento para o outro sem pedirem qualquer tipo de identificação?! Pois é, mas muitos foram os que não desconfiaram e prestaram a as suas más experiencias com esta organização...
Aqui está um grande contra da internet. E de quem é a culpa!?
Este é, possivelmente um grão de areia! Muita atenção, nem tudo são rosas!
www.denmark.org/br


domingo, maio 01, 2005

Os Jogos On-line… ai que saudades!

Já lá vão os tempos em que jogava on-line… não dá para juntar ao meu curso, ao meu trabalho e a namorar. Ainda pensei desistir do curso mas optei por deixar os jogos on-line por um tempo.
As comunidades que se criam on-line nos jogos são simplesmente uns círculos de amigo mais abrangente do que o limitado geograficamente pelo nosso passo ou carro. Muitas horas passadas a jogar computador lembram-me muitas exclamações minhas:
JÁ SÃO 7 DA MANHÃ?!?!
É SÓ PASSAR ESTE NÍVEL E VOU-ME DEITAR!
Que trouxeram alguns problemas na hora de continuar uma vida física (visto a virtual ser mais que activa, sendo no Baldur’s gate[1], Everquest[2] ou mesmo num FPS[3] para descarregar os nervos tipo Counter-Strike[4]. Além das jogatinas memoráveis lembro-me da involvencia e cada vez mais detalhada interacção entre os utilizadores dentro e fora do ecrã. Muitos parâmetros a controlar dentro dos jogos, e muitos desabafos ouvidos pelo meu ecrã e auriculares. A vertente humana essencial não inibe a parte teórica tão importante para os nossos professores em qualquer tema desenvolvido. Aprendemos cada vez mais pelos jogos por serem tão reais. Que seja o Flight Simulator[5] ou qualquer jogo de vida real (Sim’s)[6], jogos baseados em forças especiais (Socom referido pela Cristina e pela Nicole) ou com base histórica (Day of Defeat)[7]. Aprendemos mais desta forma do que se for um monte de fotocópias a memorizar (não querendo apontar para ninguém). Já imaginaram as nossas cadeiras dadas através de um jogo de descoberta tipo Myst[8] ? Até poderia ser menos maçudo e mais dinâmico que 2,5 kgs de fotocópias no Multicópias.
Aprende-se de tudo um pouco, conhece-se muita gente interessante e como tudo devemos consumir com moderação. Afinal o mundo também existe fora da rede.
[1]Baldur's gate
[2]Everquest
[3]First Personal Shooter
[4]Counter-Strike
[5] Flight Simulator
[6]Sim's
[7]DoD
[8]Myst

Blogue2:

A perigosidade dos blogues nasce do valor que lhes damos, sendo eles espaços públicos relativamente livres tudo pode ser dito, ou melhor dito, escrito. Desta forma da verdade até a mentira, existe uma fronteira não necessariamente fácil de reconhecer.
É um problema geral dos Media, a dificuldade de criar um ponto de referência de forma a tornar credível o Médium. É alias um problema de qualquer transmissão de informação: o emissor poder ser visto como um fonte fiável pelos receptores? Até que ponto o que é escrito, descrito e criticado não passa de palavras sem fundamentos?
Podemos por em questão toda a estrutura do blogue, propício a ausência de verdade, mas tal como nas relações humanas face to face, a confiança vai crescendo segundo o tempo e convivência virtual dos interlocutores.
O ponto em que podemos acreditar naquilo que lemos neles varia sendo o espaço dos blogues livre onde se pode falar de tudo, mesmo de coisas sérias. O que será mais sério e verídico, os Mass-Media ou os Media do Zé-povinho? Cabe a cada um descobri qual a sua verdade pela Internet dentro…

Cartazes de mulheres. Janice Winship

Os Media, como construtores de identidades deturpam a realidade apresentando-nos estereótipos diversos que constituem a Shan-Gri-Lá do consumidor ou, pelo contrário a sua Némesis. Assistimos à edificação de conceitos e ideias que mitifica ou adultera a realidade sem no entanto reflecti-la.
A mulher ao longo da história passou por várias fases de emancipação, a mulher-objecto tornou-se a mulher cidadã, activa, moderna, liberta, igual… em teoria. Ao entrar no mundo do trabalho libertou-se dalgumas correntes e passou a ser representada pela publicidade como uma mulher participativa, não deixando a sua imagem de ser banalizada e sinónimo de consumo. Através do corpo feminino muitas publicitários vendem os seus produtos, utilizam da mesma forma o corpo do homem mas, o feminino vende mais, porque o poder de compra ainda é mais elevado nos homens. A maior parte da estratégia publicitária visa aglomerar a ideia de mulher bonita à compra do produto, funcionando como um chamariz para os homens (comprando elas juntam-se a mim) e para as mulheres (usando aquilo sou bonita). Simplista? Talvez. Eficiente? Muito.
O uso da mulher nos Media tornou-se mais requintado com o passar dos tempos, não sendo unicamente a presença de uma mulher “descascada” que fará subir as audiências como nos tempos do BIG SHOW SIC ou mesmo o clássico anúncio da MAX MEN que catapultou a Marisa Cruz para o estrelato.
Dos anúncios analisados pela Janice Winship os relativos ao Nissan Micra demarcam do lote por não representarem o carro (habitualmente visto como uma coisa de homem), ou a mulher que o conduz de forma directa, mas sim denotando o seu carácter: o de uma mulher que sabe o que quer e protege defende o que é seu (papel assumido pelo homem desde o tempo que se aventurava à frente da sua tribo de forma a defendê-la de qualquer risco). As consequências do não respeito pelo território/carro da mulher leva a uma vingança/justiça implacável que procura atingir a masculinidade do presumível ladrão. A mulher já não espera pelo seu cavaleiro de armadura reluzente mas pega sim nas armas como descrito no anúncio, fazendo referência ao John Bobbitt que viu o seu pénis cortado após uma disputa com a sua companheira.

“No entanto as mulheres estão essencialmente ausentes, evitando qualquer jogo sexual do seu corpo, enquanto que o homem (corpo) é largamente representado de formas invulgares: na manchete de um tablóide do caso americano Bobbitt em que uma esposa castrou o seu parceiro”[1]

De certa forma os Media usam e abusam das imagens procurando meramente adequar-se ao seu tempo, de forma a não perderem a quota do mercado. A imagem é sempre deturpada de forma a atingir o objectivo de quem divulgue, sem no entanto se preocupar com o estereótipo criado a volta dos visados. O caso das mulheres é como o dos homens: existem vários segmentos de mercado em que se encaixam, sendo somente conceitos a seguir ou evitar. São as vítimas da moda.

[1]Janice Winship, Cartazes de Mulheres. Publicidade, controvérsia e disputa do feminismo nos anos noventa in Media e Jornalismo nº5 2004, p 43